Esteatose hepática ou mais popularmente conhecido como “gordura no fígado” significa o acúmulo de gordura no fígado, e está comumente relacionada à distúrbios de metabolismo como: diabetes, pré-diabetes, hipotireoidismo, pressão alta, sobrepeso, obesidade, aumento de triglicerídeos e colesterol. Trata-se de uma condição muito frequente e que gera muita preocupação do paciente ao ser diagnosticado. Afinal, devo me preocupar? 

Bem, muitas vezes a esteatose hepática é “silenciosa”, ou seja, não causa sintomas inicialmente, contudo é uma condição que merece bastante atenção do paciente e do seu médico por estar relacionada a outras doenças que aumentam o risco cardiovascular. Além disso, a esteatose por si só pode contribuir sim para o aparecimento da termida cirrose e câncer de fígado e tem se tornado causa cada vez mais frequente de transplante hepático no mundo. 

O tratamento tem como pilares a mudança dos hábitos e estilo de vida, incluindo alimentação saudável, prática regular de exercícios físicos, perda de peso corporal, bem como controle rigoroso dos distúrbios metabólicos que o paciente possa ter. Alguns medicamentos podem auxiliar, mas sempre em associação às mudanças citadas.

Através do exame de ultrassonografia abdominal, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, o médico é capaz de detectar se você é portador da esteatose hepática, e com isso permitir que o tratamento seja realizado antes que surjam complicações da doença. Mantenha sempre seus exames em dia!

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